Profissional relata os benefícios que o Programa Material Escolar trouxe para a economia e os alunos do Distrito Federal
Representante Comercial há 27 anos, Alexandre Borges, da Mira Comércio e Representações, atende as papelarias do Distrito Federal representando marcas importantes, como Leonora, Pacific, Pais & Filhos e outras.
Com tantos anos de experiência, ele vivenciou a implantação definitiva do Programa Material Escolar no DF a partir de 2019. “Foi muito importante para a economia local. Ajudou muitas papelarias, principalmente durante a pandemia de Covid-19. Se não fosse pelo programa, hoje muitas estariam fechadas”, avalia.
Ele compara, por exemplo, com as dificuldades enfrentadas pelas papelarias de Goiás, estado que abriga o Distrito Federal.
Além de não ter o Programa Material Escolar implantado, o governo de Goiás distribuiu um kit para os alunos da rede pública estadual, tirando das papelarias a possibilidade de comercializar esses materiais para milhares de estudantes.
Borges calcula que, já no primeiro ano de implantação do PME, houve um aumento significativo nas vendas, em torno de 30%. Ele acrescenta que o programa confere segurança às papelarias.
Desafios
O Representante lembra que, como toda novidade, a chegada do Programa Material Escolar no DF trouxe desafios.
“Nos dois primeiros anos, a indústria não estava preparada para esse aumento da demanda. No primeiro ano, a verba atrasou, e os pais que fizeram a compra no começo do ano voltaram para as papelarias em março quando receberam o dinheiro do programa. Podemos dizer que teve dois volta às aulas”, conta Borges.
Outro desafio inicial citado por Borges foi o oportunismo de alguns estabelecimentos comerciais que não eram papelaria, mas que aproveitaram o período de volta às aulas para vender material escolar utilizando o crédito do programa.
“Isso não foi bom para o mercado nem para nós, representantes, porque essas lojas não compravam direto da indústria, e sim de algum atacado. Compravam poucos itens só para se cadastrar no programa, mas não eram papelarias de fato”.
Segundo ele, hoje o Programa Material Escolar já é uma realidade e esses problemas não ocorrem mais.
Liberdade de escolha
Ainda que reforce a importância do PME para a economia, as papelarias, a geração de empregos, os fornecedores e os Representantes Comerciais, Borges destaca os benefícios para os alunos, que passam a ter liberdade de escolha.
“O kit do governo é a pior coisa, alguns estudantes se sentem até meio envergonhados de ir pro colégio. O material escolar faz parte da socialização das crianças”, lamenta.
O contrário, ele defende, acontece quando o estudante pode adquirir seu material diretamente nas papelarias: “O Programa Material Escolar livra o aluno disso e deixa ele livre para escolher. Quando precisa, o pai complementa com recursos próprios. Isso é um incentivo para o estudo do filho”.
Além do direito de escolha, o PME garante acesso a materiais de qualidade, reafirma: “Uma das empresas para quem trabalho, a Leonora, é uma das líderes de mercado e oferece uma gama imensa de produtos testados no mundo todo. Inclusive, ela tem uma coleção inclusiva, para crianças com autismo, transtorno de déficit de atenção. Os alunos que precisam desses materiais podem ter acesso usando o crédito do programa”.
“O cartão aqui no DF foi muito, muito importante para nós. O Brasil inteiro deveria seguir esse caminho”, finaliza.
O Portal Programa Material Escolar acompanha os impactos positivos do Programa Material Escolar em todos os elos da cadeia de valor das papelarias. Fique ligado, pois teremos muitas outras boas histórias para contar.
O Programa Material Escolar é uma iniciativa da ADISPA (Associação dos Distribuidores de Papelaria), ABFIAE (Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares e de Escritório), ABIGRAF (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) e SIMPA (Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório e Papelaria de São Paulo), com apoio da Escolar Office Brasil.
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